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O Ministério Público abriu um inquérito ao caso e também a Inspeção-Geral da Saúde (IGAS) instaurou outro, este para avaliar a assistência prestada à grávida, avança o CM.
De recordar que uma mulher de 36 anos, grávida de 38 semanas, morreu na madrugada desta sexta-feira no Hospital Fernando da Fonseca (Amadora-Sintra), após ter sido transportada pelo INEM em paragem cardiorrespiratória. O bebé nasceu através de cesariana de emergência e encontra-se com "prognóstico muito reservado."
"A Unidade Local de Saúde Amadora/Sintra lamenta profundamente o falecimento da utente e endereça sentidas condolências à família. Informa-se ainda que foi aberto um inquérito interno para apurar todas as circunstâncias associadas ao ocorrido", lê-se no comunicado.
De acordo com o diretor do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia Amadora-Sintra, Diogo Bruno, em declarações à imprensa, "o seguimento da gravidez não foi o ideal".
Da parte do Governo, a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, garantiu esta sexta-feira no Parlamento que não tenciona demitir-se, em resposta às perguntas da deputada do Chega, Marta Silva, durante o debate do Orçamento do Estado para 2026. A deputada questionou se o Governo iria assumir responsabilidades políticas.
“Nessa altura, o PSD foi o primeiro a exigir responsabilidades políticas imediatas. Hoje, perante esta tragédia que se repete, onde é que está essa exigência? Onde está a coerência? (...) O Governo que prometeu devolver confiança ao SNS vai ou não assumir responsabilidade política por esta morte?”, perguntou Marta Silva, numa referência à demissão da antiga ministra Marta Temido em 2022.
Na resposta, Ana Paula Martins lamentou a morte da mulher e sublinhou que se trata de “uma matéria de natureza clínica”. Acrescentou ainda que a vítima “não teve acompanhamento até à data em que entrou pela primeira vez no Hospital Amadora-Sintra já com 38 semanas”.
Perante nova insistência da deputada, a ministra foi categórica: “Não, não me demito.”
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