Trinta médicos da urgência geral doHospital Professor Doutor Fernando Fonseca (Amadora-Sintra) alertaram para a "situação insustentável" desse serviço, alegando escalas deficitárias que não cumprem os rácios de segurança, avançou o Sindicato dos Médicos da Zona Sul (SMZS).
A ministra da Saúde, Ana Paula Martins, confirmou esta segunda-feira ter aceitado o pedido de demissão apresentado pelo presidente do conselho de administração do Hospital Amadora-Sintra, na sequência da morte de uma grávida e do bebé recém-nascido.
Os doentes classificados como urgentes (pulseira amarela) enfrentavam, ao final da tarde deste domingo, mais de 24 horas de espera para serem atendidos na urgência geral do Hospital Amadora-Sintra.
O Ministério Público abriu um inquérito ao caso da morte da grávida de 38 semanas no Hospital Amadora-Sintra. Também a Inspeção-Geral da Saúde (IGAS) instaurou um inquérito ao mesmo caso, para avaliar a assistência prestada à grávida.
Uma mulher de 36 anos, grávida de 38 semanas, morreu na madrugada desta sexta-feira no Hospital Fernando da Fonseca (Amadora-Sintra), após ter sido transportada pelo INEM em paragem cardiorrespiratória. O bebé nasceu através de cesariana de emergência e encontra-se com "prognóstico muito reservado."
A Inspeção-Geral das Atividades em Saúde detetou falhas no acesso às primeiras consultas no Hospital Amadora-Sintra, incluindo pedidos duplicados, registos antecipados, erros na tipificação de consultas e episódios omissos, colocando em causa a equidade e transparência do sistema.
As urgências do Hospital Amadora-Sintra ficaram temporariamente encerradas devido a uma falha informática que tem condicionado os serviços desde o fim de semana. Serviços estão agora a ser retomados.
A ministra da Saúde afirmou hoje que o Governo vai apresentar nos próximos dias uma solução para o Hospital Amadora-Sintra, apontando para “a enorme fragilidade” do serviço de cirurgia, após a saída de 13 cirurgiões.
O diretor do serviço de Urgência da Unidade Local de Saúde Amadora-Sintra, Hugo Martins, demitiu-se do cargo, confirmou hoje à agência Lusa fonte oficial do hospital.
A Ordem dos Médicos (OM) considera que o Hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra) está sem condições para assegurar a formação dos dez médicos internos de formação específica, que "vão ter de sair".
A Unidade Local de Saúde (ULS) Amadora-Sintra ativou o Plano de Contingência de Cirurgia Geral para responder à situação atual das equipas com a saída de dez cirurgiões, afirmou hoje à Lusa a instituição.
A adesão à greve dos técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica da Unidade Local de Saúde Amadora-Sintra rondava, cerca das 09:30 de hoje, os 90 a 95% nas diversas áreas, disse à agência Lusa fonte sindical.
O tempo médio de espera para doentes urgentes ultrapassava às 09:00 de hoje as 15 horas no Hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra) e 39 doentes aguardavam atendimento, indicam dados do Portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Os tempos médios de espera para doentes urgentes nos hospitais da região de Lisboa variavam às 07:20 de hoje entre mais de 12 horas no Amadora-Sintra e uma hora e meia no Garcia de Orta.
Internistas do Hospital Fernando Fonseca apresentaram hoje pedidos de dispensa de trabalho extraordinário além das 150 horas, confirmou o hospital, adiantando que está a procurar com a tutela uma solução para garantir a capacidade de resposta da urgência.
A greve dos trabalhadores administrativos do Hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra) regista uma adesão na ordem dos 80%, disse hoje à agência Lusa fonte sindical, indicando que centenas de trabalhadores estão concentrados junto à instituição.
A Federação dos Sindicatos de Administração Pública (Fesap) entregou hoje um pré-aviso de greve de 10 dias, entre 10 e 21 de abril, dos trabalhadores administrativos no Hospital Amadora-Sintra, exigindo a aplicação das valorizações remuneratórias.
Os alunos do curso de Medicina da Universidade Católica Portuguesa vão poder realizar estágios clínicos no hospital Amadora-Sintra a partir de setembro de 2024 no âmbito de um protocolo hoje assinado.
Mais de 100 doentes estavam hoje na sala de observações da urgência do Hospital Amadora-Sintra a aguardar internamento, quase o triplo da sua capacidade, revelou o ministro da Saúde, anunciando várias medidas para mitigar a situação.
O Hospital Fernando Fonseca esclareceu hoje que o elevado número de camas ocupadas com casos sociais estrangula o serviço de urgência, onde os doentes permanecem mais tempo do que seria desejável à espera de vaga de internamento em enfermaria.
A equipa de enfermagem do Serviço de Urgência Geral do Hospital Amadora-Sintra pediu escusa de responsabilidade, por considerar que faltam as condições se segurança necessárias para a prestação de cuidados, revelou hoje a Ordem dos Enfermeiros.
A Ordem dos Médicos manifestou-se hoje disponível para mediar o diálogo entre os médicos e a administração do Hospital Fernando Fonseca (HFF) para resolver o impasse no serviço de urgência, disse à Lusa o bastonário Miguel Guimarães.
O ministro da Saúde assegurou hoje que a que direção executiva do SNS está a trabalhar ativamente com o Hospital Fernando Fonseca (HFF) e com os profissionais para encontrar soluções estruturais para os problemas que existem.
Cerca de 100 trabalhadores dos hospitais de Vila Franca de Xira, Amadora-Sintra e Loures juntaram-se hoje em frente ao Ministério da Saúde para reivindicar a aplicação de um contrato coletivo de trabalho, dizendo que é preciso investimento.