O Exército israelita ordenou hoje a evacuação de várias zonas no norte da Faixa de Gaza, antes de uma nova vaga de ataques ao setor, após intercetar um foguete lançado para território israelita.
O primeiro-ministro israelita disse hoje estar pronto para aceitar um "cessar-fogo temporário" na Faixa de Gaza que permita a libertação dos últimos 20 reféns, e posteriormente pretende assumir o controlo de todo o enclave palestiniano.
As autoridades israelitas anunciaram que 93 camiões de ajuda humanitária da ONU entraram hoje na Faixa de Gaza, um dia depois de apenas nove terem sido autorizados, disseram as Nações Unidas.
O porto de Gaza foi transformado num acampamento improvisado e lotado, onde milhares de habitantes procuram desesperadamente um lugar para sobreviver aos ataques implacáveis do Exército israelita.
As proteção civil de Gaza acusou hoje Israel de fazer 22 mortos num ataque a uma escola no enclave, que as forças israelitas dizem albergar "um centro de comando e controlo" do movimento islamita palestiniano Hamas.
Pelo menos 14 pessoas morreram em confrontos sectários num subúrbio predominantemente druso de Damasco, revelou hoje uma organização não-governamental (ONG), enquanto as autoridades sírias prometeram encontrar e julgar os envolvidos nos confrontos.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, prometeu hoje trabalhar para "a vitória" na guerra na Faixa de Gaza, no início das cerimónias anuais em memória dos soldados caídos na defesa de Israel.
O Exército israelita anunciou hoje ter transformado cerca de 30% da Faixa de Gaza num "perímetro de segurança", uma zona-tampão onde a população palestiniana não pode viver.
O Hamas recebeu uma proposta israelita para uma trégua temporária na Faixa de Gaza, adiantou hoje fonte do movimento islamita palestiniano, acrescentando que uma condição estabelecida por Israel para o fim definitivo da guerra viola as suas linhas vermelhas.
O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza alertou hoje que 602 mil crianças arriscam ficar paralisadas ou com deficiências crónicas devido a doenças para as quais faltam vacinas, devido ao bloqueio israelita ao acesso à ajuda.
Os ataques israelitas na Faixa de Gaza provocaram, pelo menos, 60 mortos e 162 feridos nas últimas 24 horas, segundo o balanço hospitalar publicado diariamente pelo Ministério da Saúde do enclave.
Os ataques israelitas a um comboio médico em 23 de março, que matou 15 profissionais de saúde e humanitários em Gaza, "levantam mais preocupações sobre a prática de crimes de guerra pelos militares israelitas", alertou hoje a ONU.
O ministro da Defesa israelita avisou hoje os habitantes da Faixa de Gaza que o exército vai alargar as operações militares no enclave e exortou a população a exigir a saída do Hamas do governo.
Os Estados Unidos mantiveram contactos diretos com o grupo islamita palestiniano Hamas, confirmou hoje a Casa Branca, indicando que as autoridades israelitas foram consultadas sobre estas conversações relacionadas com a próxima fase do cessar-fogo na Faixa de Gaza.
O ministro dos Negócios Estrangeiros egípcio, Badr Abdelaty, afirmou hoje que o plano de reconstrução da Faixa de Gaza está completo e será apresentado na próxima terça-feira na cimeira árabe extraordinária no Cairo.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, avisou hoje o Hamas de que "não haverá refeições grátis", depois de suspender a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza face ao fracasso de um acordo para a próxima fase do cessar-fogo.
Pelo menos quatro pessoas morreram em vários ataques israelitas na Faixa de Gaza, após ter expirado a primeira fase do acordo de cessar-fogo, segundo indicaram fontes do Ministério da Saúde de Gaza, ligado ao Hamas.
O chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Marco Rubio, anunciou a aprovação do envio de cerca de quatro mil milhões de dólares (3,85 mil milhões de euros) em ajuda militar a Israel.
Israel anunciou hoje a suspensão da ajuda à Faixa de Gaza, após ter denunciado a recusa do Hamas em aceitar os termos dos EUA para prolongar a primeira fase do cessar-fogo no enclave palestiniano, que expirou no sábado.
O movimento islamita palestiniano Hamas exigiu hoje a implementação da segunda fase do cessar-fogo na Faixa de Gaza, criticando a proposta norte-americana de uma trégua até meados de abril, aceite por Israel.
O movimento islamita palestiniano Hamas anunciou hoje um acordo para que Israel liberte centenas de prisioneiros palestinianos que deveria ter libertado no sábado, o que será feito "em simultâneo" com a próxima entrega de corpos de reféns israelitas.
O grupo extremista palestiniano Hamas condenou a visita "provocatória" do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, ao campo de refugiados de Tulkarem, na Cisjordânia, onde Israel conduz há semana uma operação militar, que resultou hoje na morte de duas crianças.
Israel começou a retirar-se hoje de algumas aldeias fronteiras do sul do Líbano, segundo fonte de segurança libanesa, embora o Exército israelita tenha manifestado a intenção de manter tropas para além do novo prazo estabelecido no acordo de cessar-fogo.