Israel e Irão entraram esta madrugada no sexto dia de bombardeamentos recíprocos, com Jerusalém a anunciar a morte de outro general iraniano de topo e Washington a sugerir ser fácil matar o líder supremo iraniano, Ayatollah Ali Khamenei.
Um novo alerta devido ao lançamento de mísseis iranianos em direção a Israel levou as autoridades deste país a ordenarem à população, sobretudo de cidades do norte, que procure abrigo.
O Governo português determinou o encerramento temporário da embaixada em Teerão e afirmou que prosseguem as operações de repatriamento no Médio Oriente, tendo hoje sido retirados mais sete portugueses do Irão.
A Guarda Revolucionária do Irão, guardiã do regime islâmico, anunciou o lançamento de ataques contra Israel "ininterruptamente até ao amanhecer", com Telavive a confirmar o alerta e que os seus sistemas defensivos estão a operar.
O primeiro-ministro israelita afirmou hoje que os bombardeamentos contra o Irão atrasaram o programa nuclear iraniano "por muito, muito tempo" e defendeu que a ofensiva militar em curso vai "mudar a face do Médio Oriente".
O porta-aviões norte-americano Nimitz, que navegava no mar do Sul da China, rumou hoje para oeste, em direção ao Médio Oriente, em pleno conflito entre Israel e o Irão, indicam dados do 'site' Marine Traffic.
As autoridades ucranianas advertiram hoje que a Rússia continua a atacar as instalações energéticas do país enquanto a comunidade internacional olha para os conflitos no Médio Oriente.
O Reino Unido vai enviar mais aviões militares para o Médio Oriente para dar "apoio de emergência" às instalações militares britânicas na região, anunciou hoje o primeiro-ministro, Keir Starmer.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, disse hoje compreender a manifestação de jovens em defesa da Palestina, perante a "catástrofe humanitária" da guerra em Gaza, durante uma conferência em Lisboa, rejeitando as acusações de genocídio.
Um grupo de cinco manifestantes acusaram hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, e a União Europeia de serem "culpados de genocídio", durante a participação do governante português numa conferência em Lisboa.
O bloqueio humanitário em Gaza é "um escândalo", afirmou hoje o Presidente francês Emmanuel Macron, apelando mais uma vez a um "cessar-fogo", à "libertação dos reféns" e à "reabertura das rotas humanitárias" para o território palestiniano sitiado.
O movimento islamita palestiniano Hamas, que governa a Faixa de Gaza, afirmou hoje num comunicado que os pontos de ajuda humanitária coordenados por Israel se tornaram "armadilhas mortais sistemáticas", atraindo civis famintos para zonas de combate.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, esteve na Feira do Livro de Lisboa, onde foi confrontado por uma mulher que, empunhando um cartaz, acusou o PR e o Governo português de inação fase à crise vivida na Faixa de Gaza.
O candidato presidencial Luís Marques Mendes defendeu hoje uma maior ambição de Portugal na política internacional, criticando o "silêncio absolutamente insuportável" sobre a crise humanitária em Gaza e pedindo uma "condenação firme" dos ataques israelitas.
O ministro da Defesa israelita, Israel Katz, avisou o grupo palestiniano Hamas que, se não aceitar os termos da proposta de cessar-fogo dos Estados Unidos, que não estipula o fim definitivo da guerra na Faixa de Gaza, "será aniquilado".
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou hoje que Israel e o movimento islamita palestiniano Hamas "estão muito perto" de chegar a um acordo de cessar-fogo temporário em Gaza, após uma nova proposta do governo norte-americano.
Pelo menos quatro pessoas morreram, segundo as autoridades hospitalares, quando centenas de palestinianos invadiram hoje um armazém de alimentos do Programa Alimentar Mundial na Faixa de Gaza, num novo episódio de desespero associado à distribuição de comida.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu hoje recuperar todos os reféns, "os vivos e os mortos", detidos pelo Hamas em Gaza, enquanto as forças israelitas mantêm os bombardeamentos intensos contra o enclave palestiniano.
Portugal mantém "sempre em avaliação" a possibilidade de reconhecer o Estado da Palestina, disse hoje o chefe da diplomacia portuguesa, após participar, pela primeira vez, numa reunião do 'Grupo de Madrid', que pretende promover a solução dos dois Estados.
O Conselho de Segurança Nacional do Irão desautorizou o parlamento e suspendeu a aplicação de uma lei controversa que obriga as mulheres a usarem o hijab, o lenço islâmico, em público.
Um bombardeamento matou cinco membros do grupo extremista Al-Qaeda no sul do Iémen, informaram, neste sábado, fontes das forças de segurança iemenitas, que acusaram as forças militares dos Estados Unidos pelo ataque.
Seis membros das equipas que protegem a ajuda humanitária em Gaza foram mortos na quinta-feira à noite após vários ataques israelitas em Deir al-Balah (centro), de acordo com as autoridades do enclave palestiniano controlado pelo Hamas.
O hospital Al-Awda, em Jabalia, no norte da Faixa de Gaza, tenta pelo segundo dia extinguir um incêndio que deflagrou após um bombardeamento israelita, relatou hoje o diretor interino da unidade hospitalar, Mohammed Salha.
O Programa Alimentar Mundial (PAM) anunciou hoje que "algumas padarias" na Faixa de Gaza retomaram a produção e distribuição de pão embora ainda insuficiente, numa "corrida contra o tempo" para evitar mortes por fome no território.