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O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, lamentou esta segunda-feira "o trágico acidente" em Kahn Yunis, referindo-se a um duplo ataque das suas forças contra uma unidade hospitalar no sul da Faixa de Gaza, que matou pelo menos 20 pessoas.

Segundo uma nota do gabinete do chefe do Governo, os militares israelitas iniciaram uma "investigação exaustiva" a estes ataques, que, entre as vítimas, provocaram a morte de pelo menos cinco jornalistas.

Pelo menos 15 pessoas morreram esta segunda-feira em ataques israelitas ao Hospital Nasser, em Gaza, incluindo quatro jornalistas, segundo autoridades de saúde palestinianas, citadas pela Reuters.

Entre os mortos está o cameraman Hussam al-Masri, contratado pela Reuters, que morreu no primeiro ataque. Um segundo ataque feriu o fotógrafo Hatem Khaled, também contratado pela agência, de acordo com os mesmos responsáveis.

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Testemunhas indicaram que a segunda explosão ocorreu depois de jornalistas, trabalhadores de resgate e outras pessoas terem corrido para o local do primeiro ataque. O feed de vídeo em direto da Reuters, operado por Masri, interrompeu-se no momento da primeira explosão.

Os outros três jornalistas mortos foram identificados como Mariam Abu Dagga, Mohammed Salama e Moaz Abu Taha. Entre as vítimas também se encontra um trabalhador de resgate.

Desde o início do conflito em Gaza, em 7 de outubro de 2023, mais de 240 jornalistas palestinianos foram mortos por fogo israelita, segundo o Sindicato dos Jornalistas Palestinianos.