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Em entrevista à RTP Notícias, a ministra explicou que a reprogramação do PRR, comunicada na última sexta-feira à Comissão Europeia, permite reforçar várias áreas, incluindo a gestão dos recursos hídricos e a prevenção de cheias.

“Vamos ter um reforço. Ainda não posso dizer quanto é, mas nesta reorganização do PRR tivemos um reforço”, afirmou Maria da Graça Carvalho.

Lançado no início de outubro, o E-Lar apoia a substituição de fogões, fornos e esquentadores a gás por alternativas elétricas de classe energética A ou superior. A iniciativa registou cerca de 40 mil candidaturas em apenas seis dias, esgotando rapidamente a dotação inicial de 30 milhões de euros.

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O Governo pretende agora assegurar nova alocação de verbas para dar resposta à elevada procura e reforçar o incentivo à transição energética no setor residencial.

Durante a entrevista, Maria da Graça Carvalho apontou ainda o financiamento adicional para a gestão dos recursos hídricos e a prevenção de cheias, sublinhando que estas áreas são “prioritárias” na nova fase de execução do PRR.

A ministra antecipou também a Cimeira do Clima (COP30), que se realiza este mês em Belém, no Brasil, entre 10 e 21 de novembro, garantindo que Portugal “está bem preparado” para o encontro internacional.

“Levamos bons indicadores e metas atingidas, nomeadamente nas energias renováveis, onde Portugal continua acima da média da União Europeia”, referiu a ministra.

A governante destacou também o financiamento de 344 milhões de euros destinado à resiliência hídrica, com três projetos centrais: , a tomada de água do Pomarão, a dessalinizadora do Algarve e a barragem do Pisão, todos integrados no Programa Operacional Sustentável.

A ministra anunciou ainda um reforço de 60 milhões de euros para a prevenção das cheias, reconhecendo que Portugal é “muito suscetível, muito vulnerável” a este tipo de fenómenos.

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A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) identificou já as zonas mais vulneráveis a inundações e desenvolveu um sistema de monitorização e previsão capaz de emitir alertas à Proteção Civil com três dias de antecedência.

Há também uma intensificação dos trabalhos de remoção de obstáculos nos rios, medida que visa reduzir o risco de galgamentos em períodos de precipitação intensa.

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