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O uso do véu islâmico é uma prática que tem significados culturais, religiosos e identitários distintos.
A burca é o véu mais integral: cobre todo o corpo e o rosto, deixando apenas uma pequena rede à altura dos olhos. Tornou-se símbolo das mulheres afegãs durante o regime talibã e continua a ser usada sobretudo entre os Pashtuns do Afeganistão e no Paquistão.
O niqab (ou nekab) cobre o rosto quase por completo, deixando apenas uma abertura para os olhos. De origem árabe, está associado à influência wahhabí , uma versão radical do Islão difundida a partir da Arábia Saudita e é mais comum em regiões do Golfo Pérsico e no norte de África.
O chador, por exemplo, é um manto semicircular que cobre o corpo, deixando o rosto descoberto. É comum no Irão, no Líbano, no Iraque e na Arábia Saudita, entre outros países.
Mais populares entre as muçulmanas da diáspora são o hijab, o shayla e o al-amira, todos eles cobrindo apenas o cabelo e o pescoço.
O Parlamento aprovou esta sexta-feira a proposta do Chega que proíbe o uso de roupas destinadas a ocultar o rosto, incluindo a burca, em espaços públicos em Portugal.
Segundo o Chega, o objetivo da medida é “reforçar a segurança pública e proteger a identidade visual nos espaços comuns”. Já os partidos que votaram contra, PS, Livre, BE e PCP, consideraram a proposta “discriminatória” e “contrária à liberdade religiosa e individual”.
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