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Segundo o The Guardian, as Forças de Defesa de Israel (IDF) anunciaram que as tropas recuaram para as linhas de implantação acordadas, assumindo o controlo de 53% da Faixa de Gaza, sobretudo em áreas fora das zonas urbanas.
A operação de reposicionamento começou ao meio-dia local, e o acordo estipula que, após o início do cessar-fogo, o Hamas terá 72 horas para libertar todos os reféns ainda detidos.
O governo israelita ratificou o plano de cessar-fogo e a libertação dos reféns, num passo fundamental para encerrar a guerra que começou com o ataque do Hamas a Israel a 7 de outubro de 2023. O gabinete aprovou o “esboço” do acordo, garantindo que os reféns vivos e os corpos daqueles que morreram seriam libertados, sem detalhar ainda outras questões controversas do plano. Entre os reféns, 20 são ainda considerados vivos, 26 presumidos mortos e o destino de dois permanece desconhecido.
Em paralelo, a administração norte-americana, sob orientação do presidente Donald Trump, enviará uma equipa militar de 200 pessoas para “supervisionar” a trégua, sem entrar em Gaza. Autoridades egípcias, catarianas, turcas e, possivelmente, dos Emirados Árabes Unidos, integrarão a missão de monitorização. O papel da equipa é assegurar que não haja violações do cessar-fogo e coordenar o início da entrega de ajuda humanitária.
O acordo prevê que 600 camiões de ajuda possam entrar diariamente em Gaza, transportando alimentos, medicamentos, combustível e materiais de abrigo, distribuídos por organizações internacionais, pela ONU e pelo setor privado. Além disso, os palestinos que deixaram a Faixa de Gaza durante o conflito poderão regressar pelo posto fronteiriço de Rafah, com supervisão da União Europeia e aprovação de Israel.
Enquanto isso, famílias deslocadas começam a regressar a Gaza, embora ainda aguardem acesso às zonas anteriormente controladas pelo exército israelita. Relatórios indicam a presença de drones, aviões de combate e navios de guerra israelitas durante as primeiras horas do dia. Avisos das autoridades civis de Gaza alertam os cidadãos a não se aproximarem das áreas com presença militar até confirmação oficial da retirada.
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