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O ministro da Segurança Nacional de israel, Itamar Ben-Gvir, apresentou este domingo ao governo um plano para travar a Global Sumud Flotilla, considerada a maior de sempre a tentar romper o bloqueio imposto a Gaza. Segundo o The Jerusalem Post, jornal israelita, as autoridades vêem-na como um gesto político de apoio ao Hamas.
Ben-Gvir, da extrema-direita do Governo de coligação de Benjamin Netanyahu, defende a apreensão das embarcações, argumentando que a flotilha não tem fins humanitários, mas constitui uma tentativa de apoio ao Hamas e uma ameaça à soberania israelita. "Quem colaborar com o terrorismo enfrentará uma resposta firme", afirmou ao mesmo jornal.
De acordo com a proposta israelita, os participantes que venham a ser detidos serão tratados como prisioneiros de segurança e enviados para estabelecimentos prisionais destinados a condenados por terrorismo, como Ketziot e Damon. Ao contrário do que acontece em operações anteriores, não haverá libertações rápidas e os ativistas enfrentarão detenções prolongadas e sem regalias como televisão, rádio ou refeições especiais.
A iniciativa deverá gerar contestação internacional e de organizações de direitos humanos, que acusam Israel de violar o direito internacional.
Neste momento, a flotilha teve de regressar a Barcelona devido a fortes ventos no mediterrâneo.
As prisões de ketziot e Damon têm sido utilizadas para acolher prisioneiros de segurança palestinianos. Conhecidas pelas condições rigorosas, segundo a BBC, estas instalações são símbolo da política israelita de repressão contra indivíduos acusados de ligação a grupos considerados terroristas.
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