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Segundo esclarece o Ministério da Defesa, num comunicado enviado às redações, a missão das aeronaves visa apoiar a Força Naval norte-americana no Atlântico. Trata-se de aviões de reabastecimento, não sendo, portanto, meios aéreos ofensivos. As autoridades portuguesas sublinham ainda que “não passam meios de combate norte-americanos pela Base das Lajes há mais de um mês”.

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A utilização da base militar está sujeita a autorização prévia do Estado português, como estipula o acordo bilateral. Essas autorizações — que podem ser específicas, trimestrais ou permanentes — são concedidas não só aos Estados Unidos, mas também a outros países. O estacionamento de aeronaves militares é geralmente comunicado com 72 horas de antecedência, podendo haver exceções devido à natureza imprevisível de algumas missões, informa o Ministério da Defesa.

Face à intensificação recente da atividade militar norte-americana na base açoriana, partidos da esquerda tinham ontem exigido explicações ao Governo. O Bloco de Esquerda questionou se o aumento do uso da infraestrutura pelos EUA representa uma mudança de política externa e pediu esclarecimentos sobre os objetivos das missões. Também o PCP manifestou preocupação com o que considera ser uma crescente subordinação de Portugal aos interesses estratégicos dos Estados Unidos, assim como o Partido Socialista.