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O primeiro-ministro Luís Montenegro afirmou esta quarta-feira que o objetivo de atingir um salário mínimo nacional de 1.600 euros é realista e será implementado “quando houver alicerces para isso”.
No sábado, no Porto, Luís Montenegro aumentou os objetivos salariais para o país, afirmando que quer o salário mínimo nos "1.500 ou 1.600 euros" e o salário médio nos "2.500, 2.800 ou 3.000 euros", revendo os valores mencionados sexta-feira, quando tinha sugerido aproveitar a mudança das leis laborais para elevar o salário mínimo para os 1.500 euros e o médio para 2.000 ou 2.500 euros.
A proposta recebeu críticas de partidos políticos e centrais sindicais. A CGTP considerou as declarações um “ato desesperado” e “um insulto” aos trabalhadores com baixos rendimentos ou em condições precárias. O candidato presidencial António Filipe (PCP) afirmou que a meta de 1.600 euros entra em contradição com a prática do Governo e tenta desmobilizar a greve geral marcada para 11 de dezembro.
O PCP propôs aumentar o salário mínimo para 1.050 euros a partir de 1 de janeiro de 2026, destacando a necessidade urgente de melhorar os salários e as condições de vida de 2,5 milhões de trabalhadores que recebem menos de 1.000 euros. Atualmente, o salário mínimo nacional será atualizado de 870 para 920 euros no próximo ano.
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