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Segundo a Lusa, a ISS garante que "pelo que foi possível apurar pelos serviços, até ao momento, o estabelecimento cumpria o plano de segurança de acordo com as disposições legais e dez minutos antes tinha sido efetuada uma visita aos quartos".

Assim sendo, "o Centro Distrital de Bragança da Segurança Social está, em articulação com a autarquia, a autoridade de saúde e as entidades policiais, a prestar todo o apoio necessário aos idosos e famílias e acompanhou a sua transferência".

No entanto, reforçou que "está a decorrer [um] processo de averiguação", como a RTP já tinha avançado, "pelo que oportunamente será prestada informação mais detalhada", acrescentou. A Polícia Judiciária está a investigar o caso.

De recordar que ontem, o fogo começou num dos quartos do lar, num curto circuito de um “colchão anti-escaras”, que tinha três utentes, que acabaram por morrer. Outros três, morreram devido à inalação de fumo e a problemas respiratórios, e deixou 25 feridos, confirmou Adérito Gomes, provedor da instituição à Lusa.

Apesar do Instituto da Segurança Social afirmar que o lar "cumpria o plano de segurança", o provedor Adérito Gomes, ao JN, admitiu que os alarmes de fumo não funcionaram e os vizinhos que socorreram as vítimas denunciaram falhas nos extintores. O lar também tinha menos funcionários ao serviço do que aqueles que a lei impõe, avança a mesma publicação.