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O roubo ocorreu a 15 de outubro num armazém externo do museu, em Oakland, onde estavam guardados objetos históricos, incluindo artefactos nativo-americanos, esculturas em marfim e joias. Entre os itens desaparecidos encontram-se um colar de metal da artista Florence Resnikoff, presas de morsa gravadas (scrimshaw) e cestos indígenas, além de memorabília desportiva e pins históricos.

A diretora do museu, Lori Fogarty, afirmou em declarações ao canal britânico SkyNews, que a instituição decidiu divulgar o caso publicamente na esperança de recuperar as peças, que podem começar a surgir em feiras de antiguidades, lojas de penhores ou plataformas online.

“Este roubo é um ato que priva o público do nosso património cultural”, declarou. “Não é apenas uma perda para o museu, é uma perda para toda a comunidade”, refere.

Lori Fogarty acredita tratar-se de um crime oportunista, e não de uma ação planeada. “Pensamos que os ladrões encontraram uma forma de entrar no edifício e levaram tudo o que conseguiram apanhar rapidamente”, explicou.

As autoridades de Oakland estão a trabalhar com a unidade especializada em crimes contra a arte do FBI, enquanto investigadores analisam plataformas de revenda como o eBay e o Craigslist, suspeitando que algumas das peças já possam ter sido vendidas.

Segundo o ex-capitão de polícia John Romero, “os autores procuram dinheiro rápido, não o valor total das obras”.

O Oakland Museum of California, fundado em 1969, é dedicado à arte, história e meio ambiente do Estado, reunindo obras que vão do século XVIII até à atualidade.

O assalto ocorreu quatro dias antes do roubo de joias napoleónicas no Museu do Louvre, em Paris, o que levantou preocupações sobre a segurança de coleções artísticas e históricas em todo o mundo.

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