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O Papa Leão XIV afirmou este sábado que o Vaticano não permanecerá inerte face às violações dos direitos humanos em todo o mundo, durante uma audiência com os 13 novos embaixadores acreditados junto da Santa Sé.

“Desejo reafirmar que a Santa Sé não ficará de braços cruzados perante as graves desigualdades, as injustiças e as violações dos direitos humanos fundamentais na nossa comunidade internacional cada vez mais fragmentada e propensa a conflitos”, declarou o Pontífice norte-americano, eleito em maio para suceder ao Papa Francisco.

Segundo a agência France-Presse, estas declarações são das mais claras até à data sobre o pensamento e as prioridades de Leão XIV. O Papa sublinhou que a diplomacia da Santa Sé está “constantemente orientada para servir o bem da humanidade, particularmente apelando para as consciências e mantendo-se atenta às vozes dos pobres, dos vulneráveis e dos marginalizados”.

Ao destacar as desigualdades, Leão XIV dá continuidade ao legado do seu antecessor, que durante o pontificado defendeu os direitos de migrantes e de grupos vulneráveis. O novo Papa, que passou quase 20 anos como missionário no Peru, criticou ainda recentemente o tratamento dado aos migrantes nos Estados Unidos, qualificando-o como “extremamente desrespeitoso”.

Entre os embaixadores recebidos estão representantes do Uzbequistão, Moldova, Bahrein, Sri Lanka, Paquistão, Libéria, Tailândia, Lesoto, África do Sul, Fiji, Micronésia, Letónia e Finlândia, todos acreditados na Santa Sé.

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