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Num relatório divulgado esta sexta-feira, a organização afirma que o sistema é “defeituoso e militarizado” e responsabiliza Israel por crimes de guerra, incluindo a utilização da fome como arma.

Segundo a HRW, pelo menos 859 palestinianos foram mortos entre 27 de maio e 31 de julho enquanto tentavam obter alimentos nos quatro pontos de distribuição geridos pela Fundação Humanitária de Gaza (FHG), uma entidade controlada por Israel e pelos EUA. A maioria das vítimas terá sido abatida por forças israelitas, de acordo com dados da ONU.

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A HRW critica ainda o bloqueio imposto por Israel desde março, que agravou a escassez de alimentos, medicamentos e bens essenciais no enclave.

Embora o bloqueio tenha sido parcialmente aliviado no final de maio, a ajuda continua a ser considerada insuficiente e caótica, de acordo com a Agência Lusa, no Notícias ao Minuto.

A Faixa de Gaza, devastada por 22 meses de guerra desde o ataque do Hamas a Israel em outubro de 2023, está hoje à beira de uma fome generalizada, alerta a ONU.