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O Alto Comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Türk, defende num comunicado que o plano, aprovado na madrugada desta sexta-feira por Israel, "vai contra a decisão do Tribunal Internacional de Justiça de que Israel deve pôr fim à sua ocupação o mais rapidamente possível, contra a concretização da solução de dois Estados acordada e contra o direito dos palestinianos à autodeterminação".
No início desta semana, já uma autoridade das Nações Unidas tinha alertado que as operações militares de Israel por Gaza podem ter "consequências catastróficas".
O secretário-geral adjunto Miroslav Jenca disse numa reunião do Conselho de Segurança da ONU na terça-feira que o plano era "profundamente alarmante".
"Isso poderia ter consequências catastróficas para milhões de palestinos e poderia colocar ainda mais em risco as vidas dos reféns restantes em Gaza", disse ele.
Recorde-se que o Gabinete de Segurança do Governo de Israel aprovou esta madrugada um plano militar proposto pelo primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, para ocupar a Cidade de Gaza.
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