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Um homem foi mordido por uma víbora-cornuda em Marvão e apesar de inicialmente ter sido encaminhado para o Hospital de Portalegre, foi só em Lisboa, dez horas depois, que recebeu antídoto.

Segundo a SIC, a demora no tratamento acabou por agravar o estado clínico do homem, levando à necrose do dedo e à necessidade de tratamentos especializados.

Segundo a mesma fonte, após contatar com o 112, o homem acabou primeiro encaminhado para o Hospital de Portalegre, onde não havia antídoto. Depois de receber analgésicos, acabou transferido para Lisboa, onde no Hospital de São José o mesmo aconteceu: não havia antídoto. Só no Hospital de Santa Maria, também em Lisboa, quase dez horas depois da chamada inicial é que o homem recebeu tratamento adequado.

O homem mordido iniciou agora o tratamento de oxigenoterapia hiperbárica, um tratamento reconhecido como eficaz em casos de necrose, e recebeu três doses de antídoto, plasma e antibióticos. A recuperação está a decorrer de forma positiva, com cirurgia prevista para remoção do tecido morto.