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Os sindicatos italianos convocaram uma greve geral para sexta-feira em solidariedade com a flotilha humanitária internacional destinada a Gaza, enquanto protestos surgiram em várias cidades na quarta-feira à noite, após relatos de que os navios tinham sido intercetados por forças militares israelitas.
Em Nápoles, manifestantes entraram na estação ferroviária principal e paralisaram o tráfego de comboios, enquanto em Roma a polícia cercou a estação Termini depois de um grupo de protestantes se concentrar junto às entradas, de acordo com a Reuters.
A Flotilha Global Sumud, composta por mais de 40 embarcações civis com cerca de 500 parlamentares, advogados e ativistas, inclui um contingente italiano. O grupo procura romper o bloqueio israelita a Gaza com medicamentos e alimentos, apesar dos avisos de Israel para que voltassem atrás.
“O ataque a navios civis que transportavam cidadãos italianos é um assunto extremamente grave”, declarou o sindicato CGIL, convocando a greve, à qual outros sindicatos menores também se associaram. Esta ação segue uma greve anterior de apoio a Gaza e à flotilha, organizada a 22 de setembro pelo sindicato Unione Sindacale di Base (USB), que acabou por tornar-se violenta em Milão.
Na cidade de Génova, no noroeste do país, o USB anunciou a intenção de bloquear o porto e apelou a todos os manifestantes para se reunirem às 22h00 numa das entradas principais. Nas últimas duas semanas, trabalhadores portuários italianos em protesto impediram vários navios de atracar e carregar, dirigindo-se a embarcações que alegadamente estavam envolvidas em comércio com Israel.
O ministro dos Negócios Estrangeiros de Itália, Antonio Tajani, afirmou que o seu homólogo israelita lhe garantiu que as forças armadas de Israel não usariam violência contra os ativistas a bordo da flotilha.
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