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Segundo revelou a empresa à BBC, o arranque será feito em Paris, através de concessões em grandes armazéns, antes de expandir para mais cinco cidades francesas: Dijon, Reims, Grenoble, Angers e Limoges.

“O mercado de moda francês, com a sua influência global, foi uma escolha natural para testar o conceito de lojas físicas”, afirmou a Shein em comunicado.

A empresa, fundada na China em 2008 e atualmente sediada em Singapura, construiu o império online através da venda de roupas baratas e inspiradas nas últimas tendências, e com envios de produtos para mais de 150 países.

Até agora, a sua presença física limitava-se a lojas temporárias em cidades como Madrid, Paris, Londres ou mesmo Lisboa. As novas lojas, designadas como “shop-in-shop”, resultam de uma parceria com o grupo francês Société des Grands Magasins (SGM), responsável por armazéns como o BHV Marais e o Galeries Lafayette.

Segundo a Shein, esta iniciativa permitirá criar cerca de 200 empregos em França e contribuir para revitalizar os centros urbanos e os grandes armazéns.

O anúncio surge meses depois de o Senado francês ter aprovado, em junho, um projeto de lei para regular a indústria de fast fashion, com sanções a empresas como a Shein e a Temu e a proibição da sua publicidade.

A marca tem sido alvo de críticas devido ao impacto ambiental do seu modelo de produção acelerado e às condições de trabalho na sua cadeia de fornecimento.

De acordo com uma investigação divulgada em 2024 pelo grupo suíço Public Eye, trabalhadores de alguns fornecedores chegavam a cumprir 75 horas semanais, apesar das promessas da empresa de melhorar a situação laboral.

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