A atriz e assistente de realização Patrícia Saramago morreu esta quinta-feira, aos 50 anos, segundo anunciou a Academia Portuguesa de Cinema.
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Num comunicado partilhado nas redes sociais, a instituição lamenta o “desaparecimento, inesperado e prematuro” da artista, considerando tratar-se de “uma perda profunda para o cinema português”.
Formada pela Escola Superior de Teatro e Cinema, em 1996, Patrícia Saramago destacou-se tanto na interpretação como na montagem cinematográfica, tendo participado em várias produções nacionais e internacionais.
Entre os seus trabalhos mais marcantes estão filmes como “No Quarto de Vanda” (2000) e “Ne Change Rien” (2009), de Pedro Costa; “Frágil Como o Mundo” (2001) e “A Portuguesa” (2018), de Rita Azevedo Gomes; “Com Que Voz” (2009), de Nicholas Oulman; “Estive em Lisboa e Lembrei-me de Você” (2015), de José Barahona; “Vadio - I Am Not a Poet”, de Stefan Lechner; “Kutchinga” (2021), de Sol de Carvalho; e, mais recentemente, a curta-metragem “Les Habitants” (2025), de Maureen Fazendeiro.
A Academia sublinha que Patrícia Saramago possuía “uma presença discreta, mas vital” na área do cinema. “Por detrás das câmaras, Patrícia Saramago ajudou a dar forma, ritmo e voz a histórias que nos tocam. O seu percurso dedicado à arte da montagem deixa memória e inspiração”, pode ainda ler-se no comunicado.
A instituição termina a nota expressando “as mais sentidas condolências” à família e amigos da artista e recordando que “o legado da sua entrega e da sua visão artística permanece connosco”.
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