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Apesar do aumento global das exportações em 3,1% no primeiro semestre de 2025, as vendas para os EUA sofreram uma desaceleração significativa, refletindo o impacto das ameaças tarifárias e a incerteza comercial entre os blocos.
Em maio, as exportações portuguesas tinham crescido 2,5%, mas em junho registaram uma ligeira queda homóloga de 0,1%. As importações portuguesas, por sua vez, subiram 3,9% em junho e 6,9% no primeiro semestre do ano.
O INE destaca o crescimento das importações de produtos alimentares, principalmente agrícolas vindos de Espanha (+12,9%), e de material de transporte, principalmente automóveis (+9,8%). Já os fornecimentos industriais registaram uma queda de 3,7%, essencialmente devido à redução de produtos químicos importados da Irlanda, relacionados com transações sem transferência de propriedade.
Além da queda nas exportações para os EUA, outros mercados mostraram variações opostas: as vendas para a Alemanha aumentaram 16,4%, impulsionadas pelo material de transporte.
O défice da balança comercial de bens em Portugal subiu para 2.348 milhões de euros em junho, representando um aumento de 337 milhões face a junho de 2024, embora tenha diminuído 886 milhões em relação a maio.
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