
Acompanhe toda a atualidade informativa em 24noticias.sapo.pt
A iniciativa partiu das equipas Visma–Lease a Bike, UAE Emirates, Lidl-Trek e Q36.5, que decidiram prestar homenagem aos seus atletas mesmo sem o pódio oficial. Um cartaz da prova foi pendurado como pano de fundo, e as camisolas conquistadas foram exibidas com orgulho.
Entre os homenageados, destaque para o português João Almeida (UAE Emirates), que terminou a prova em segundo lugar — igualando o melhor resultado de sempre de um ciclista português numa grande Volta, feito anteriormente alcançado por Joaquim Agostinho na mesma competição, em 1974. Ao lado de Almeida, esteve o compatriota Ivo Oliveira, a representar a UAE Emirates, equipa distinguida como a melhor da prova.
No lugar mais alto do pódio simbólico esteve Jonas Vingegaard, vencedor da classificação geral, que vestiu a camisola vermelha e até escutou o hino da Dinamarca em ambiente informal, com um boné ao peito. O terceiro lugar coube ao britânico Thomas Pidcock (Q36.5), que apareceu acompanhado pelos seus cães, dando um toque pessoal à cerimónia.
Também foram reconhecidos Jay Vine, rei da montanha pela segunda vez consecutiva; Mads Pedersen (Lidl-Trek), vencedor da classificação por pontos; e Matthew Riccitello (Israel–Premier Tech), o melhor jovem da prova.
A ausência de uma cerimónia oficial foi consequência direta dos protestos pró-Palestina que, no domingo, forçaram a interrupção da última etapa a 56 km da meta. Milhares de manifestantes invadiram o circuito final em Madrid, sobretudo em protesto contra a presença da equipa Israel–Premier Tech. A organização acabou por anular a 21.ª etapa e cancelar todas as cerimónias protocolares por razões de segurança.
Comentários