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Cathro, de 38 anos, rumou à Amoreira em junho de 2024, poucos dias após a administração do Estoril Praia ter demitido o seu antecessor, Vasco Seabra, e cumpriu uma época de bom nível.

Sob o comando do treinador escocês, o Estoril Praia protagonizou uma segunda metade de temporada de realce, com oito vitórias em 17 jornadas, fundamentais para a obtenção do oitavo lugar final na I Liga.

O britânico passou por clubes como os sauditas do Al-Ittihad e os ingleses do Tottenham e do Wolverhampton, em todos como treinador-adjunto de Nuno Espírito Santo, tendo neste último emblema trabalhado com Diogo Jota, internacional português recentemente falecido e a quem deixou uma sentida homenagem, publicada nas redes sociais do clube da Linha de Cascais.

“Em Wolverhampton, tive a oportunidade de testemunhar o incrível crescimento de jogadores, pessoas, relações, vidas e famílias, e de ser inspirado por gente especial. Em Inglaterra, há a expressão ‘he’s a good lad’ [ele é um bom rapaz] e, claro, às vezes nem sempre é verdade. Mas, para o Diogo, era mesmo verdade - aliás, era mais do que isso, era mais um ‘he’s a great lad’ [ele é um maravilhoso rapaz]”, recordou, de forma sentida, o treinador do Estoril Praia.

Face à recente perda de Diogo Jota, Ian Cathro entendeu dedicar a sua mensagem ao seu antigo pupilo, deixando para mais tarde a reação à sua renovação contratual com o Estoril Praia.

“Hoje, neste momento especial aqui no Estoril, em que o sentido é querer participar da construção de um grupo especial, de jogadores e de pessoas, só quero que a família do Diogo e do André sinta mais um pouco o incrível amor, apoio e a força que também nasce e se partilha no futebol. E que, aos poucos, encontrem as forças necessárias para voltar a colocar um pé à frente do outro. Aos estorilistas, perdoem-me, mas esta é a única mensagem que faz sentido agora”, concluiu.