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O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, classificou a operação como “vil e brutal”, e acusou a Rússia de visar deliberadamente civis e de procurar prolongar a guerra “enquanto tiver recursos energéticos e uma marinha sombra”. O chefe de Estado voltou a pedir aos aliados a suspensão imediata de todas as importações de petróleo russo e prometeu que a Ucrânia “irá retaliar”.
Entre as vítimas encontra-se uma menina de 12 anos, morta quando uma laje de betão caiu sobre a sua casa na capital. Um hospital de cardiologia em Kiev foi atingido diretamente, provocando a morte de uma enfermeira e de um paciente. Outra vítima foi encontrada sob os escombros de um prédio residencial.
O chefe de gabinete da presidência ucraniana, Andriy Yermak, acusou Moscovo de continuar a “guerra contra civis”, sublinhando que a resposta não será apenas militar, mas também económica, exigindo mais pressão internacional sobre a Rússia.
As consequências do ataque ultrapassaram fronteiras. A Polónia ativou caças e sistemas de defesa antiaérea, colocou zonas do sudeste do país em alerta máximo. O espaço aéreo em torno das cidades de Lublin e Rzeszów — um ponto central para o envio de ajuda à Ucrânia — foi temporariamente encerrado.
Zelensky alertou ainda, este sábado em Kiev, citado pelo The Guardian, e depois de se encontrar com Trump na ONU em Nova Iorque, para uma possível escalada em território europeu, referindo avistamentos recentes de drones na Dinamarca, Polónia e Roménia, bem como violações do espaço aéreo da Estónia por caças russos. Para o presidente ucraniano, Moscovo está a testar a capacidade de defesa da Europa.
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, rejeitou as acusações, e negou planos de atacar países da NATO. Lavrov avisou, contudo, que qualquer ação contra alvos em espaço aéreo russo terá uma “resposta decisiva”.
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