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O presidente Volodymyr Zelensky reafirmou que não tem “direito” de ceder território, nem ao abrigo da lei ucraniana nem do direito internacional. Fez estas declarações após se reunir com líderes europeus e da NATO, numa tentativa de impedir que os EUA apoiem um acordo que inclua grandes concessões à Ucrânia, o que poderia deixá-la vulnerável a futuras invasões. Um novo plano poderá ser enviado aos americanos já na terça-feira.

Entretanto, a cidade de Sumy, no noroeste da Ucrânia, ficou sem eletricidade depois de um ataque de drones russos que atingiu a infraestrutura energética. O governador da região informou que mais de uma dúzia de drones participaram no ataque, que faz parte das ofensivas noturnas da Rússia.

Noutra frente, o número de mortos em Ternopil continua a subir após um ataque de mísseis russos, que já provocou 38 vítimas mortais, incluindo oito crianças.

A digressão diplomática de Zelensky pela Europa ocorre após negociações intensas entre os EUA e a Ucrânia, que não resultaram num acordo aceitável para Kyiv. O presidente foi informado sobre uma cimeira privada pelo seu principal negociador, Rustem Umerov, que acompanhará os detalhes das conversas diretas entre os EUA e a Rússia.

Zelensky enfatizou que não existe direito legal ou moral para ceder territórios, e que qualquer alteração às fronteiras ucranianas exigiria um referendo público. Mencionou ainda que o plano inicial de 28 pontos proposto pelos EUA foi reduzido para 20, sem remover pontos favoráveis à Ucrânia, mas sem compromissos relativamente a territórios sensíveis, como a região oriental de Donbas e a central nuclear de Zaporijia.

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