
Durante a onda de calor, a região que registou mais mortes (140) foi a Provença-Alpes-Côte d’Azur (no sudeste, junto ao mar Mediterrâneo), onde se registaram as temperaturas mais elevadas, enquanto Córsega, Hauts-de-France e Île-de-France não apresentaram excesso de mortalidade durante os dias de vaga de calor.
Este episódio de calor em França, particularmente precoce, foi o terceiro mais longo e o quinto mais severo dos últimos 50 registados desde a Segunda Guerra Mundial. Tal como todas as anteriores, teve consequências para a saúde da população, sobretudo entre os mais vulneráveis, como idosos e bebés.
No relatório, a autoridade de saúde sublinhou ainda a importância de “implementar medidas de prevenção para reduzir os efeitos do calor, não só durante as vagas de calor, mas também ao longo de todo o verão, bem como a necessidade de uma estratégia de adaptação às alterações climáticas mais robusta”.
O cálculo deste excesso de mortalidade baseia-se nos dados de óbitos por todas as causas fornecidos pelos serviços de registo civil e transmitidos pelo instituto nacional de estatística francês (Insee), comparando com a média esperada de mortes com base nos seis anos anteriores, excluindo eventos extremos.
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