Supremo Tribunal de Justiça brasileiro proíbe acampamentos pró-Bolsonaro junto a instituições do poder em Brasília

Juiz brasileiro proibiu acampamentos em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro, indiciado por golpe de Estado, em frente às sedes dos ministérios ou quartéis-generais das Forças Armadas, em Brasília.
Supremo Tribunal de Justiça brasileiro proíbe acampamentos pró-Bolsonaro junto a instituições do poder em Brasília
EPA/ANDRES BORGES

O juiz do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes tomou esta decisão depois de deputados pró-Bolsonaro terem acampado em frente ao STF para protestar contra as medidas cautelares impostas ao ex-presidente por alegadamente tentar obstruir o julgamento por tentativa de golpe de Estado.

Bolsonaro está, desde 18 de julho, com pulseira eletrónica, sendo também obrigado a passar as noites e os fins de semana em casa. O antigo presidente do Brasil está proibido de utilizar as redes sociais, de falar com outras pessoas sob investigação e de se aproximar de embaixadas.

Como forma de protesto, o deputado Hélio Lopes, que costuma acompanhar Bolsonaro nos eventos públicos, montou uma tenda em frente ao STF e colocou um gesso na boca enquanto carregava uma Bíblia.

“Enquanto calarem Bolsonaro, censurarem o povo e zombarem da nossa fé, eu resistirei, nem que seja em silêncio”, afirmou o deputado, numa publicação nas redes socais.

Outros deputados de extrema-direita que apoiam Bolsonaro, incluindo João Chrisóstomo, mais conhecido como ‘Coronel Chrisóstomo’, também se juntaram à manifestação.

O juiz Alexandre de Moraes ordenou ao governador de Brasília, Ibaneis Rocha, que pusesse fim ao acampamento, sob pena de prender os participantes, dado que, na sua opinião, podem estar a cometer uma “prática criminosa”.

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