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Depois desta edição, o Acho que Vais Gostar Disto vai fazer uma pausa na newsletter em agosto e regressa em setembro com mais recomendações de séries e filmes

Fazer rankings é sempre uma tarefa ingrata. Nem todos temos os mesmos gostos e a subjetividade faz-nos gostar de algo que, muito provavelmente, outras pessoas odiaram. É por isso que as conversas sobre séries e filmes são das melhores atividades para se ter num jantar com amigos e família.

O exercício que vamos aqui fazer é algo que poderão repetir com amigos — e até partilhar connosco — se não concordarem com a ordem que escolhemos ou com as séries que deixámos de fora (porque não vimos tudo o que saiu este ano e é normal que haja alguns injustiçados). Vamos a isso.

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10. The White Lotus (Temporada 3)

O principal problema com a série da HBO Max foram as expectativas. As duas primeiras temporadas criaram uma legião de fãs que procurava ser novamente surpreendida no universo de Mike White. O elenco foi bom e há vários episódios muito bons (como esquecer a participação especial de Sam Rockwell?), mas ficou a sensação de não estar exatamente ao nível das anteriores.

9. Dope Thief

A série da Apple TV+, tal como a maior parte dos projetos que não se chamam Ted Lasso ou Severance, passou um pouco despercebida, mas foi um dos melhores lançamentos da plataforma. Dois amigos, protagonizados por Brian Tyree Henry (o Paper Boi de Atlanta) e Wagner Moura (Narcos), ganham a vida a fazer-se passar por agentes da DEA (agência americana focada em narcóticos) e a assaltar os bens de pequenos traficantes na Filadélfia, até caírem num esquema que lhes vai mudar a vida.

8. The Bear (Temporada 4)

A série da Disney+ tinha um desafio semelhante ao de The White Lotus, com a diferença de que a sua terceira temporada já tinha deixado alguns fãs descontentes, por parecer que os argumentistas estavam a “engonhar” um pouco no avanço da história. Esta nova temporada é um regresso à melhor forma, com Carmy (Jeremy Allen White) e companhia a enfrentarem finalmente os seus fantasmas e a dar um rumo à sua vida e ao seu restaurante. Teremos 5.ª temporada?

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7. Lazarus

E se alguém criasse um comprimido que acabasse com a dor? No universo anime de Lazarus, do mesmo criador de Cowboy Bebop, um génio fez precisamente isso, desaparece durante três anos e, quando regressa, avisa o mundo de que todas as pessoas que consumiram o comprimido irão morrer em 30 dias — a não ser que alguém encontre o seu paradeiro. É esta a origem da equipa Lazarus, com a missão de descobrir a sua localização. A série está disponível na HBO Max.

Adolescence
Adolescence créditos: Netflix

6. Adolescence

De acordo com dados da Netflix, esta série acumulou 145 milhões de visualizações desde a estreia, sendo, de longe, o conteúdo mais popular da plataforma. A minissérie sobre um jovem adolescente acusado de assassinar uma das suas colegas de escola despertou conversas online sobre o poder (e os problemas) das redes sociais e chegou, inclusive, ao parlamento britânico. Além da história, a filmagem em one-shot foi uma das características que agarrou o público desde o primeiro minuto.

5. Invincible (Temporada 3)

Se tivéssemos de escolher a nossa série favorita da Prime Video, provavelmente seria esta. Há uma fadiga generalizada com histórias de super-heróis, mas a equipa por detrás de Invincible tem sido capaz de trazer sempre um conjunto de episódios surpreendente, envolvente e que tira proveito de todos os recursos à sua disposição. É um trabalho de animação, voz e composição incrível a todos os níveis — o único problema é demorar tanto tempo a ser feito.

4. Andor (Temporada 2)

Quem diria que a receita para o universo de Star Wars voltar a ser interessante seria remover os sabres de luz e desenvolver uma história mais focada no aspeto político, fazendo vários paralelismos com o que vemos atualmente no nosso dia a dia? Este feito é ainda mais impressionante numa série cujo final já conhecíamos à partida, graças ao filme Rogue One. Diego Luna brilha mais uma vez como Cassian Andor, mas é mesmo a história — criada por Tony Gilroy — que funciona pela junção de todas as partes. Disponível na Disney+.

3. Daredevil: Born Again

Havia um grande receio de que esta série não fosse resultar. Daredevil foi um dos sucessos dos primeiros tempos da Netflix, até a Disney “recuperar” os direitos e trazer a história para dentro do universo Marvel. Nos últimos anos, a personagem fez algumas aparições esporádicas em filmes e séries, com a promessa de que eventualmente a voltaríamos a ver. E esse regresso foi em grande. Matt Murdock e Wilson Fisk elevam a sua rivalidade das ruas de Hell’s Kitchen para toda a cidade de Nova Iorque, recuperando grande parte da aura criada pela série original. Venha a segunda temporada.

The Studio
The Studio créditos: Apple TV+

2. The Studio

Foi a maior surpresa de 2025, na nossa humilde opinião. É um olhar satírico de Seth Rogen para os bastidores de Hollywood, com todas as suas manias, idiossincrasias e as pequenas coisas que estão na origem de um filme ser feito e chegar até nós. O dia a dia do estúdio fictício Continental Studios, bem como o aparecimento de uma série de celebridades a fazer delas próprias (por exemplo, Martin Scorsese), dá a esta série cómica um tom quase documental — sem o ser. É um dos principais candidatos da Apple TV+ a ganhar Emmys já em setembro.

1. Severance (Temporada 2)

É a série que reuniu mais teorias em fóruns online — e com boas razões para tal. Com Ben Stiller ao leme, Severance consegue, ao fim de duas temporadas, mostrar-nos um mundo que ainda não compreendemos completamente, mas que, a cada episódio, queremos conhecer melhor. O que começou como um procedimento que separava o nosso “eu pessoal” do nosso “eu profissional” escalou para uma dimensão superior, onde uma empresa procura controlar várias esferas da vida de uma pessoa. A partir daqui, os caminhos por onde a história de Mark (protagonizado por Adam Scott) e companhia pode seguir são infinitos — e vamos querer continuar a acompanhá-la.