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Segundo informou o Comando Distrital de Setúbal da Polícia de Segurança Pública, citado pela agência Lusa, a turista tinha deixado duas amigas num hotel no centro de Lisboa e pretendia seguir para outro alojamento na cidade. No entanto, relata que o condutor a forçou a atravessar o rio Tejo em direcção à Margem Sul.

Não se sabe, no entanto, que morada de destino foi inserida na aplicação, abrindo a possibilidade de ter havido um erro no pedido.

Em reação às notícias, uma fonte oficial da Uber afirmou que a empresa não foi contactada pelas autoridades relativamente à ocorrência reportada na comunicação social. Acrescenta ainda que “a Uber não tem registos de qualquer viagem com as características descritas” nem recebeu qualquer contacto através da aplicação ou do serviço de apoio ao cliente.

Conforme descreveu às autoridades, o comportamento do motorista tornou-se estranho e a condução passou a ser agressiva assim que ficou sozinha dentro do veículo. Alega ter sido levada involuntariamente até à Margem Sul, tendo sido libertada mais tarde na Rua Eduardo Viana, em Almada, no distrito de Setúbal.

Segundo a Uber, os motoristas registados na aplicação são sujeitos a verificações rigorosas de identidade, incluindo cruzamento de documentação e tecnologia de reconhecimento facial. A empresa salienta ainda que todos os condutores têm de estar legalmente licenciados, com autorizações de residência válidas e sem antecedentes criminais.

"A Uber sempre colaborou prontamente em qualquer investigação e dispõe de uma equipa dedicada à segurança pública, composta por antigos agentes e especialistas que mantêm contacto permanente com as autoridades locais", referiu a empresa, num comunicado enviado ao 24notícias.

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A PSP referiu ainda que a mulher entrou em pânico ao perceber que se afastava do destino previsto e estava a ser conduzida para um local que desconhecia. No entanto, apesar da situação de alarme, não houve qualquer indício de tentativa de agressão física ou de violência sexual.

A investigação do caso encontra-se agora a cargo da Polícia Judiciária de Setúbal.

“Estamos absolutamente empenhados em garantir a segurança de todos os que utilizam a nossa plataforma”, sublinhou a empresa, referindo que todas as ocorrências podem ser reportadas em tempo real através da app ou após a viagem.

A Uber indica ainda que, sempre que existe um incidente, as contas envolvidas são suspensas de forma preventiva, sendo posteriormente avaliadas pelas equipas internas. Se necessário, a empresa presta também apoio direto à apresentação de queixas junto das autoridades.