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A sátira gira em torno de um “acordo” que obriga Jesus a voltar à escola de South Park, após protestos locais e uma ameaça de processo de cinco mil milhões de dólares movido por um personagem inspirado em Trump. "Ele pode processar, aceitar subornos e fazer o que quiser. É o Presidente, meu", diz Jesus, ao mesmo tempo que ironiza os conflitos legais da própria série e os negócios da Paramount, como conta a CNN.

O episódio ridiculariza Trump como um bully sensível, obcecado com tarifas e processos. Numa das cenas mais ousadas, o rosto real de Trump é sobreposto a uma animação em que aparece na cama com Satanás, numa referência ao escândalo Epstein, recordando o estilo provocador da série, como quando, em 1999, retratou Saddam Hussein como ex-namorado de Satanás.

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A Casa Branca reagiu com desdém. “Este programa está irrelevante há mais de 20 anos”, disse a porta-voz Taylor Rogers, acrescentando que “nenhum programa de quarta categoria vai travar o sucesso do Presidente Trump”.

Já Parker e Stone responderam com ironia no Comic-Con de San Diego: “Estamos terrivelmente arrependidos”, disseram, seguidos de um silêncio teatral.

O episódio estreia numa altura conturbada: os criadores criticaram publicamente o impacto da fusão entre a Paramount Global e a Skydance nos seus contratos, chamaram ao processo um “shitshow” (espetáculo de merda em tradução livre). Apesar disso, foi anunciado um novo acordo de 1,5 mil milhões de dólares para a transmissão de South Park na plataforma Paramount+, com 50 novos episódios garantidos para o Comedy Central.