Acompanhe toda a atualidade informativa em 24noticias.sapo.pt
Agentes da patrulha fronteiriça foram chamados ao local e, segundo o vídeo gravado por Laynez-Ambrosio, três homens (dois dos quais indocumentados) foram detidos com uso de força excessiva: um foi levou com um taser, outro estrangulado, e o próprio Kenny ouviu de um agente: “Não tens direitos aqui. És só um ‘migo’, mano.” Depois, ouvem-se os agentes a troçar dos detidos e a falar de um alegado bónus de 30 mil dólares, presumivelmente por quotas de detenções, conta o The Guardian.
Kenny foi também detido, apesar de ser cidadão norte-americano e de ter declarado isso repetidamente. Ficou detido durante 6 horas. Disse que os agentes ameaçaram acusá-lo se não apagasse o vídeo, mas recusou. Foi acusado de obstrução sem violência, condenado a 10 horas de serviço comunitário e a um curso de gestão de raiva.
Este é mais um caso que revela as táticas agressivas das autoridades sob a administração Trump, que impôs metas ambiciosas para detenções de imigrantes, com incentivos e acordos com polícias locais, como o assinado em fevereiro pelo governador da Florida, Ron DeSantis.
A defesa de Kenny, representada por Jack Scarola e a organização Guatemalan-Maya Center, alega que as acusações são retaliação por ter filmado a atuação policial. A situação gerou indignação, especialmente nas comunidades imigrantes, que dizem que a confiança na polícia está a desaparecer. “Isto é sobre a corrupção da polícia pelo movimento MAGA e a brutalidade contra pessoas não violentas”, afirmou o diretor da organização.
Kenny diz que só queria proteger os amigos e mostrar a realidade: “Eles são boas pessoas, só estavam a tentar ganhar a vida de forma honesta.”
Comentários