
A ministra anunciou a instalação de telefones fixos nas celas, um projeto-piloto já com resultados no estrangeiro.
A medida vai "permitir a possiblidade de comunicar com as famílias, sem quebras de segurança". Além disso, pretende-se "a humanização dos reclusos", e "tirar a pressão que existe sobre os equipamentos", mantendo a privacidade e segurança.
Quando questionada sobre a fuga em Alcoentre, Rita Alarcão Júdice confirma que estavam apenas 17 profissionais ao serviço, para cerca de 400 reclusos. Adicionou ainda que há 30 guardas em baixa médica, acusando a falta de recursos no sistema prisional.
A ministra admitiu ainda que não havia um guarda na torre de vigilância, o que resultou na fuga. No entanto, assegura: "as torres estão operacionais".
Em relação à greve dos guardas prisionais, Rita Alarcão Júdice diz estar a trabalhar para tornar a profissão mais apelativa e assegurar melhores condições. "Compreendo que é difícil perceber porque é que os guardas estão a fazer greve, mas é um direito que lhes assiste", remata.
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