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Em comunicado, a Procuradoria-Geral da República esclareceu em relação ao caso Spinumviva que "o Ministério Público aguarda ainda documentação que, depois, carecerá de análise. Não há, assim, neste momento, qualquer convicção formada que permita encerrar a referida averiguação preventiva nem nada foi proposto ao Procurador-Geral da República neste domínio".
"Estou completamente tranquilo, embora absolutamente estupefacto e mesmo revoltado com o teor das notícias, que a virem de alguém ligado ao processo configuram uma situação que é uma pouca vergonha, de uma deslealdade processual, democrática, que é intolerável e que eu não aceito de maneira nenhuma", disse Luís Montenegro, em declarações aos jornalistas.
O líder do Governo assegurou que estas notícias "não o intimidam" e pediu aos portugueses que "não se deixem levar por manobras" - que classificou como obscuras - "a três ou quatro dias do encerramento de uma campanha eleitoral e de uma escolha que devem fazer em total liberdade".
"Não sei qual é a fonte desta notícia, o que posso garantir é que todos os esclarecimentos que me têm sido pedidos são facultados e eu aguardarei a sua análise e o juízo do Ministério Público. O resto é simplesmente uma pouca-vergonha, eu vou repetir: é uma pouca-vergonha", afirmou.
"Estou completamente tranquilo, embora absolutamente estupefacto e mesmo revoltado com o teor das notícias, que a virem de alguém ligado ao processo configuram uma situação que é uma pouca vergonha, de uma deslealdade processual, democrática, que é intolerável e que eu não aceito de maneira nenhuma", confirmou Montenegro.
Segundo a CNN Portugal, os responsáveis pela averiguação preventiva à atividade da polémica sociedade Spinumviva, à construção da casa de Espinho de Luís Montenegro, e à origem dos fundos para aquisição de dois apartamentos em Lisboa, tudo propriedades da esfera patrimonial do primeiro-ministro, têm a convicção de que o caso só poderá mesmo ser esclarecido em sede de processo-crime, que terá formalmente de ser aberto no Supremo Tribunal de Justiça. E o inquérito deverá ser catalogado com suspeitas de eventuais crimes de recebimento indevido de vantagens e branqueamento de capitais.
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