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"O PAN pede que se garanta a investigação e a segurança das pessoas no âmbito deste processo. Não podemos fechar os olhos quando existe risco concreto de novos incidentes, com potencial de causar danos irreparáveis à vida e integridade física de participantes e público – incluindo crianças –, tanto dentro do recinto como fora, já que a via de acesso aos curros fica próxima de um parque infantil", defende a porta-voz do partido, Inês de Sousa Real.
"O Ministério Público tem os instrumentos jurídicos e institucionais para solicitar a suspensão das touradas no Campo Pequeno, como medida cautelar urgente, até à conclusão do inquérito", acrescenta a líder do PAN.
"O PAN não vai desistir da abolição das touradas em Portugal. Este é, infelizmente, mais um caso em que se vem comprovar que a tradição não pode valer mais do que a vida, humana ou animal", conclui a líder do partido.
De recordar que, a 22 de agosto, morreram duas pessoas, um forcado e uma espectador que se sentiu mal no decorrer do acidente.
Segundo o comunicado, "o PAN recorda as recomendações do Comité dos Direitos da Criança da ONU, da Comissão Nacional de Proteção de Crianças e Jovens em Risco, da Ordem dos Psicólogos e da Amnistia Internacional para que o Estado português adote medidas para afastar crianças e jovens da violência da tauromaquia".
Na semana passada, o PAN "já tinha dirigido três cartas às entidades responsáveis pela autorização do evento e cedência do espaço – Casa Pia de Lisboa, Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e empresa Plateia Colossal – a pedir a suspensão da tourada de dia 5 de setembro, mas apenas a primeira respondeu a dizer que o caso se encontra em análise".
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