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A detenção foi efetuada pela Unidade de Informação Criminal, após uma investigação conjunta com a polícia espanhola.

O crime ocorreu em maio de 2017, em Madrid, na residência da família. De acordo com o que ficou provado em julgamento, o homem matou a mulher, batendo-lhe na cabeça pelo menos três vezes e provocando um traumatismo crânio encefálico.

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Em seguida, tapou-lhe a boca e o nariz, colocou-lhe um saco de plástico na cabeça e atou-lhe mãos e pés com fita adesiva, causando-lhe a morte por sufocação.

O homicida foi julgado à revelia e condenado a 22 anos de prisão.

Há cerca de dois anos, o homem mudou-se para Portugal, onde exercia a mesma profissão que tinha em Espanha - perito em recuperação de turbos para automóveis.

Os serviços eram pagos em dinheiro, como forma de evitar deixar rasto. A filha, de uma relação anterior, também colaborava, enviando dinheiro a conhecidos do pai, que o transferiam depois para a sua conta.

A localização e detenção do fugitivo resultaram de uma troca intensiva de informação entre a PJ e o Corpo Nacional de Polícia de Espanha.

O caso teve um grande impacto na opinião pública espanhola, devido à violência do crime, cometido na presença de uma criança menor, que poderá ter testemunhado os factos.