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Onde são feitas as candidaturas?
As candidaturas ao concurso nacional de acesso no ensino superior são feitas online, no site da Direcção-Geral do Ensino Superior (DGES). É necessário:
- Uma senha de acesso ao sistema de candidatura que deve solicitar no site da DGES.
- Ficha ENES fornecida pela instituição que oferece o curso: uma ficha de pré-requisitos com um código de validação (ou senha).
- Cartão de Cidadão ou outro documento de identidade.
Como pondero as minhas opções?
Cada instituição de ensino define quais as provas de ingresso necessárias para a candidatura, disponível para consulta no site da DGES. Cada licenciatura exige, no mínimo duas, e no máximo três, provas de ingresso.
Estes exames são realizados no 11º e 12º anos, de acordo com cada área de estudo, e os alunos devem ter, no mínimo, 9,5 valores, numa escala de 0 a 20.
Os resultados são somados à média final de ensino secundário, e deverão coincidir com o cálculo definido para cada curso. A partir deste ano, o peso das provas finais não pode ser inferior ao peso da média de ingresso.
Para os cursos profissionais, a fórmula de cálculo da média do secundário é diferente. No entanto, estes alunos também se podem candidatar, se ctiverem realizado os exames nacionais às disciplinas que pretendem usar como prova de ingresso.
Além das candidaturas disponíveis pelas universidades e politécnicos, é importante saber que também existem cursos do ensino superior público para os quais são abertos concursos locais, organizados pelas próprias instituições. São exemplo o curso superior de Teatro ou cursos superiores militares.
Os concursos institucionais organizados peças instituições privadas são limitados aos cursos que ministram e às condições de entrada.
Contigentes e Bolsas
Para o concurso público, existe uma percentagem das vagas destinadas a determinados grupos de candidatos, como:
- Provenientes das regiões autónomas dos Açores e da Madeira;
- Emigrantes portugueses;
- Militares em regime de contrato;
- Portadores de deficiência, com incapacidade igual ou superior a 60%;
- Beneficiários de acção social escolar (embora nem todas as instituições tenham vagas dedicadas a este contingente prioritário).
Cada instituição tem disponível, também, bolsas de estudo para alunos que apresentem melhores resultados de candidatura ou beneficiários de apoio social. Os alunos interessados devem consultar os serviços académicos para consultar as opções de apoio a residência, alimentação e propinas.
Como me candidato a uma bolsa?
A candidatura à bolsa de estudo é feita no site da DGES, entre 25 de Junho e 30 de Setembro ou nos 20 dias úteis subsequentes à inscrição numa instituição de ensino superior, quando esta aconteça depois de 30 de Setembro.
Os estudantes beneficiários dos escalões 1, 2 ou 3 do abono de família, poderão ser abrangidos pelo processo de atribuição automática de bolsa de estudo. No entanto, é sempre necessário apresentar o requerimento para aceder à bolsa.
O valor depende dos rendimentos do estudante e do seu agregado familiar. O simulador da DGES permite saber se tem direito a bolsa e o montante que poderá ser atribuído.
Quando são conhecidos os resultados?
As candidaturas à 1.ª fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior público terminam a 4 de agosto. Os resultados são conhecidos a 24 de agosto.
Com que despesas posso contar?
Além das propinas, a habitação e alimentação são uma preocupação para os estudantes, em particular para os estudantes deslocados.
Um estudo do Iscte, publicado no ano passado, concluiu que os estudantes gastam, em média, 903,90 euros por mês para frequentar o ensino superior.
As Associações de Estudantes e as instituições universitárias têm disponíveis programas de apoio, que combatem o abandono escolar. As cidades disponibilizam, também, passes gratuitos para menores de 23 anos, para ser utilizados nos transportes públicos.
Existem ainda apoios a estudantes no interior do país, e suplementos para estudantes deslocados, que devem ser tidos em conta.
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