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A fome em Gaza é cada vez mais urgente. O ataque surge num momento em que, os palestinianos que não morrem bombardeados, começam a morrer desnutridos, sem possibilidade de obter ajuda, avança o The Guardian.
Segundo relatos, muitos palestinianos foram abatidos por tanques e atiradores israelitas, enquanto esperavam por farinha junto à vedação fronteiriça, perto de um comboio de ajuda da ONU, no último ataque, um dos maiores dos últimos dois anos
Testemunhas relataram bombardeamentos massivos durante a noite em Deir al-Balah, uma das poucas áreas da Faixa de Gaza que ainda não tinha sido severamente atingida pela guerra. Fontes israelitas justificam a ofensiva com a suspeita de que o Hamas poderá estar a manter reféns na zona. Pelo menos 20 dos 50 reféns ainda em Gaza são considerados vivos.
Por outro lado, apesar do agravamento da violência, a imprensa israelita noticia o Hamas estaria próximo de aceitar um cessar-fogo.
Antes da ofensiva, as forças israelitas emitiram ordens de evacuação forçada para entre 50.000 e 80.000 pessoas em Deir al-Balah. Com isso, quase 88% do território de Gaza encontra-se agora sob ordens de deslocação ou em zonas militarizadas por Israel.
“Com esta nova ordem, a área de Gaza sob ordens de deslocação ou em zonas militarizadas aumentou para 87,8%, comprimindo 2,1 milhões de civis num fragmentado 12% do território, onde os serviços essenciais colapsaram”, alertou a ONU, através do seu Escritório para a Coordenação de Assuntos Humanitários.
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