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Toto Wolff garantiu, ao Wall Street Journal, que a amizade com Lewis Hamilton permanece intacta, mesmo após o britânico decidir trocar a Mercedes pela Ferrari no fim de 2024. O chefe da Mercedes revelou que ambos fizeram questão de evitar qualquer tensão na transição, preservando uma relação construída ao longo de mais de uma década. “Quando Lewis decidiu ir embora, poderia ter sido muito esquisito, até hostil. Mas conversamos sobre como não permitir que isso acontecesse. Fiz um esforço real para ser compreensivo e acolher a decisão dele“.
Wolff contou que Hamilton continua próximo da equipa, visita engenheiros, almoça com os colegas e até regressa de algumas corridas no mesmo voo com antigos companheiros como George Russell e Valtteri Bottas. “Ovelho grupo continua: Valtteri [Bottas], George [Russell], Lewis e eu, voltamos juntos das corridas”,
Na brincadeira, disse ainda que o piloto partilha detalhes da sua vida pessoal com ele, e que até lhe pede conselhos amorosos.
“Estou a viver uma vida diferente pelos olhos dele. Mostra-me os flirts, e com quem está a sair, e pergunta-me: ‘Devo investir nesta rapariga?’. E respondo: ‘Vai lá, depois conta-me como foi’”.
Apesar da rivalidade desportiva, Wolff sublinhou que a confiança entre os dois continua forte. “Na pista queremos vencê-lo, claro, mas fora dela somos amigos.”
Hamilton ocupa atualmente o sexto lugar no Mundial de Pilotos, e a Fórmula 1 regressa entre 25 e 27 de julho, com o Grande Prémio da Bélgica em Spa-Francorchamps.
A saída de Hamilton da escuderia de Estugarda, ao serviço da qual conquistou seis dos seus sete títulos mundiais, rumo a Maranello marcou o fim da mais bem-sucedida parceria da história da Fórmula 1, na qual o britânico alcançou 78 'pole positions' e 84 vitórias em Grandes Prémios, sendo peça central no domínio da Mercedes entre 2014 e 2021, altura em que conquistou oito títulos de construtores consecutivos.
A transferência de Hamilton para a Ferrari foi anunciada em fevereiro de 2024, logo ao início da temporada da categoria rainha do desporto motorizado e permitiu à Mercedes afastar os holofotes de uma época menos positiva, na qual conseguiu vencer por quatro vezes, duas das quais pela mão de Hamilton, na Bélgica e em Silverstone, a casa do piloto britânico.
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