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A dimensão normativa foi a que obteve melhor classificação e maior evolução, destacando-se pelos avanços nos mecanismos de regulação e alinhamento de práticas entre as várias unidades. Em contraste, a dimensão financeira continua a registar o pior desempenho, com 45% dos profissionais a afirmarem “não saber” responder a questões relacionadas com o financiamento, o que indica falta de visibilidade sobre a gestão de recursos nas Unidades Locais de Saúde (ULS). As ULS criadas antes de 2024 mantêm resultados superiores (3,48) às mais recentes (3,26), mas a diferença entre ambas diminuiu, demonstrando progressos.
Regionalmente, o Norte continua a ser a zona mais integrada do país, enquanto o Algarve, apesar de permanecer em último lugar, foi a região que mais cresceu face a 2024. As perceções também variam entre grupos profissionais: os médicos continuam a ter uma visão mais crítica da integração clínica, enquanto os Técnicos Auxiliares de Saúde são os que a avaliam de forma mais positiva.
Xavier Barreto, presidente da APAH, diz em comunicado enviado às redações que o barómetro permite identificar onde concentrar os esforços de integração, sublinhando que, apesar dos avanços, “a integração não é um dado adquirido”, e pode haver retrocessos sem continuidade de empenho, liderança e recursos. Já Miguel Amado, Partner da EY Portugal, destaca a importância da participação expressiva dos profissionais, afirmando que “ouvir quem está no terreno é essencial, pois a transformação acontece sempre através das pessoas”.
O Barómetro de Integração de Cuidados é uma iniciativa da APAH e da Bayer Portugal, com a colaboração dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) e o apoio institucional da Portuguese Association for Integrated Care (PAFIC). O estudo avaliou seis dimensões — clínica, informação, normativa, administrativa, financeira e sistémica — com base em 53 afirmações classificadas numa escala de 1 a 5.
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