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“Assumimos o objetivo de deixarmos de ter qualquer importação de gás vindo da Rússia. Estamos em condições de dizer que há essa possibilidade”, declarou o chefe do Governo durante um debate sobre o Conselho Europeu de 18 e 19 de dezembro.

Segundo Montenegro, “há apenas um importador que tem um contrato de longa duração ainda vigente” e que este ano “teve três descargas”.

“Muito brevemente, é nossa convicção, haverá condições para podermos ficar completamente independentes de qualquer fornecimento de gás russo”, sublinhou, em resposta à bancada liberal.

O primeiro-ministro recordou ainda que essa decisão não resulta de uma imposição europeia. “Não que seja uma obrigação a que estejamos vinculados, mas é uma opção que tomamos”, insistiu.

A União Europeia alcançou na quarta-feira um acordo para proibir todas as importações de gás russo no outono de 2027, num compromisso entre o Parlamento Europeu — que defendia um calendário mais rápido — e os Estados-Membros, que pretendiam mais tempo.

Quase quatro anos após a invasão da Ucrânia, o objetivo da UE é cortar uma das principais fontes de receitas energéticas da Rússia. A quota do gás russo nas importações europeias caiu de 45% em 2021 para 19% em 2024.

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