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As declarações de Hunter Biden surgiram numa entrevista concedida este mês ao jornalista Andrew Callaghan, na qual afirmou que Epstein teria apresentado Melania a Donald Trump. Segundo o advogado da primeira-dama, Alejandro Brito, citado pelo jornal The Guardian, as afirmações são “falsas, difamatórias e extremamente lascivas”, tendo causado “enorme prejuízo financeiro e reputacional”.

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Biden atribuiu a alegação ao escritor Michael Wolff, que Donald Trump já acusou de inventar histórias para vender livros. Questionado esta quinta-feira sobre se pretendia pedir desculpas, Biden respondeu: “Que se lixe, isso nunca irá acontecer”, reafirmando que se baseou em informações publicadas por Wolff e outros meios como o New York Times e a Vanity Fair.

O casal presidencial mantém que se conheceu em 1998, numa festa da New York Fashion Week, apresentados pelo agente de modelos Paolo Zampolli.

A carta de Melania Trump, datada de 6 de agosto, foi enviada ao advogado Abbe Lowell, que representa Hunter Biden noutros processos, e divulgada inicialmente pela Fox News. Lowell não respondeu a pedidos de comentário.

Especialistas contactados pelo jornal brtânico lembram que, nos EUA, figuras públicas enfrentam um elevado patamar legal para vencer ações de difamação, exigindo-se normalmente prova clara de má-fé. Ainda assim, a estratégia de recorrer a litígios para enfrentar críticos foi amplamente utilizada por Donald Trump ao longo da sua carreira pública.