A ação envolveu 73 buscas domiciliárias e foi coordenada pela Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e à Criminalidade Tecnológica (UNC3T), em colaboração com a polícia sueca, Europol e Eurojust. As autoridades suecas realizaram diligências paralelas no seu país.
Segundo a PJ, o grupo aplicava o chamado “phishing” para enganar vítimas, maioritariamente suecas com mais de 65 anos, e obter os códigos de acesso às suas contas bancárias. Posteriormente, os fundos eram transferidos para contas em Portugal e outros países, num esquema que terá causado prejuízos estimados em cerca de 14 milhões de euros.
O núcleo principal do grupo, residente em Portugal e de nacionalidade sueca, recrutava dezenas de “money mules” para abrir ou ceder contas bancárias, facilitando o branqueamento do dinheiro obtido de forma ilícita.
Durante as buscas, as autoridades apreenderam material informático, documentação e bens de luxo, incluindo viaturas de alta cilindrada, joias e relógios, que comprovam os ganhos ilícitos.
Os detidos serão presentes ao Ministério Público ainda hoje para o primeiro interrogatório, no âmbito de um inquérito tutelado pelo DIAP de Lisboa.
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