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Num comunicado divulgado esta sexta-feira, a autoridade veterinária revela que “têm sido notificadas à DGAV suspeitas de FNO em equídeos, estando confirmada a circulação do vírus causador da doença no território nacional”.

Ao longo deste ano, foram identificados oito focos no Alentejo e quatro na região de Lisboa e Vale do Tejo, segundo a mesma nota.

Perante esta situação, a DGAV aconselha a vacinação dos equídeos nas áreas onde o vírus foi detetado e reforça medidas básicas de proteção, incluindo a utilização de repelentes e a eliminação de locais com água parada, considerados “criadouros de mosquitos”.

A Febre do Nilo Ocidental é transmitida por mosquitos e pode provocar sintomas ligeiros nos equídeos, embora alguns animais desenvolvam sinais neurológicos graves, potencialmente fatais. Nem cavalos nem seres humanos, quando infetados, transmitem o vírus.

A doença surgiu na Europa em 2000, na região francesa da Camarga, e tem vindo a ganhar expressão. No final de setembro, a DGAV já tinha alertado para o aumento de casos no continente.

Entre janeiro e 15 de setembro, foram contabilizados 272 focos de FNO em animais na Europa, grande parte deles em Itália (216). Alemanha, Áustria, Croácia, Espanha, Estónia, Grécia e Hungria também reportaram infeções.

Os casos em equídeos foram registados na Alemanha, Croácia, Espanha, França, Grécia, Hungria, Itália e Áustria, enquanto as infeções em aves foram detetadas na Alemanha, Espanha, Itália, Áustria e Estónia.

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