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Benjamin Netanyahu ainda não tinha começado a falar quando dezenas de delegados presentes na sala começaram a sair. Nesse instante, ouviram-se vaias e aplausos.
Posteriormente, quando o primeiro-ministro israelita começou a falar sobre o Irão, foram ouvidos alguns gritos entre a multidão, assim como aplausos em reação aos comentários de Netanyahu sobre a guerra de Israel com o Irão.
Netanyahu usou também a tribuna da 80.ª sessão da Assembleia-Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque, para atacar frontalmente os países que, na última semana, reconheceram oficialmente o Estado da Palestina. De acordo com o The Guardian, o governante israelita acusou os líderes ocidentais de enviar ao mundo a mensagem de que “matar judeus compensa”.
No seu discurso, Netanyahu dirigiu-se ainda diretamente às famílias dos reféns israelitas ainda detidos em Gaza. Garantiu que “não descansará até todos regressarem a casa” e afirmou que Israel “não esqueceu nenhum deles, nem por um segundo”.
Recordando o ataque de 7 de outubro de 2023, em que o Hamas matou 1.200 pessoas e fez dezenas de reféns, Netanyahu insistiu que “o mundo pode já não se recordar desse dia, mas Israel lembra-se”.
O primeiro-ministro reiterou que o país está determinado a “acabar o trabalho” em Gaza e a eliminar “os últimos redutos do Hamas”, que, segundo afirmou, permanecem entrincheirados na cidade de Gaza.
O governante aproveitou ainda a intervenção para agradecer ao presidente norte-americano Donald Trump a sua “ação decisiva contra o Irão”, apelando a que a comunidade internacional impeça Teerão de recuperar as suas capacidades nucleares. Israel, disse, já terá “devastado” partes significativas do programa nuclear e de mísseis iranianos, além de enfraquecer movimentos aliados como o Hezbollah e os Houthis.
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