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A organização afirma também que as câmaras dos navios foram gradualmente desligadas. "Estamos a trabalhar para confirmar a segurança dos membros da missão", diz o breve comunicado publicado nas redes sociais.

Segundo o jornal espanhol El País, forças armadas israelitas começaram por intercetarar três navios, entre eles o Adara, o terceiro maior navio da Flotilha, que transportava cerca de 25 pessoas, incluindo a congressista argentina Celeste Fierro e Pilar Castillejo.

Outro navio é o Alma, que lidera a missão e que carregava a liderança também foi intercetado. O barco Sirius também teve o mesmo destino.

A deputada do Bloco de Esquerda Mariana Mortágua e a atriz Sofia Aparício, que seguiam no barco Adara e Sirius, já terão neste momento sido detidas por Israel. A informação foi avançada pela irmã da deputada, Joana Mortágua, no Instagram.

Mariana Mortágua estava em direto o Instagram no momento da detenção e tal como está determinado no protocolo da embarcação perante a interceção, a líder do bloco atirou o telemóvel à água.

A deputada deixou ainda um vídeo gravado que foi publicado depois de ser detida. No vídeo faz um apelo ao governo português para ajudar na sua libertação e da restante delegação portuguesa.

A atriz Sofia Aparício também fez um vídeo semelhante:

Entretanto, o dirigente do Bloco de Esquerda, Fabian Figueiredo, em declarações à SIC Notícias, tinha confirmado que Miguel Duarte, ativista português que seguia no barco Morgana, tinha sido detido pelas autoridades israelitas, uma informação, entretanto desmentida pelo próprio ativista num vídeo publicado no Instagram.

“Ainda não fomos intercetados. Alguns dos navios já foram, nomeadamente os principais — o Alma foi logo o primeiro. Vários navios já foram intercetados, mas a esmagadora maioria ainda não”, diz.

“Continuamos a seguir. Há muitos barcos da marinha israelita. Atira-nos com canhões de água, fazem manobras perigosas perto dos nossos navios, mas continuamos a caminho de Gaza”, sublinha ainda o português.

O ministro da Defesa italiano informou que tripulantes da Flotilha vão para Israel para depois serem expulsos: “Todos os barcos estão cercados e devem ser transferidos para o porto de Ashdod, onde cada país terá de cuidar dos seus cidadãos”, afirmou ao início da noite o ministro da Defesa italiano, Guido Crosetto, à estação pública de televisão italiana RAI. Crosetto diz que após chegarem a Israel, os ativistas serão expulsos do país.

Esta noite o Presidente da República português, Marcelo Rebelo de Sousa, acaba de publicar uma nota no site da Presidência da República a informar que “confirmou junto do Governo, que será assegurado, através da nossa Embaixada em Tel Aviv, todo o apoio consular aos compatriotas detidos, como é de regra, e em particular quando implica titulares de órgãos de Soberania, bem como todo o apoio ao regresso a Portugal”.

Recorde-se que a Flotilha é composta por mais de 40 embarcações e transporta medicamentos e alimentos para entregar na Faixa de Gaza.

Entre os 500 ativistas, há três portugueses que integram a Flotilha humanitária - a líder bloquista, Mariana Mortágua, o ativista Miguel Duarte e a atriz Sofia Aparício.

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