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As explosões e incêndios atingiram edifícios residenciais e outras estruturas em sete distritos da capital. Operações de busca e salvamento continuam no local, enquanto equipas de emergência combatem incêndios e procuram vítimas entre os escombros.

Segundo o The Guardian, há pelo menos 14 mortos. Entre as vítimas, havia três crianças, de dois, 14 e 17 anos, uma das quais morreu no local e outras duas no hospital. Este está a ser considerado o ataque noturno mais mortal na capital ucraniana em várias semanas.

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O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que o ataque mostra “a resposta da Rússia à diplomacia”, num momento em que o presidente norte-americano, Donald Trump, procura mediar o fim da guerra. “A Rússia escolhe mísseis balísticos em vez da mesa de negociações. Escolhe continuar a matar em vez de acabar com a guerra”, escreveu Zelensky na rede social X, apelando a novas sanções contra Moscovo.

De acordo com a Força Aérea da Ucrânia, foram abatidos 563 dos 598 drones e 26 dos 31 mísseis lançados no ataque generalizado. Ainda assim, registaram-se impactos em 13 locais e queda de destroços em outros 26.

O chefe da administração militar de Kiev, Tymur Tkachenko, sublinhou que se tratou de um ataque “combinado, de diferentes direções, sistemático, contra edifícios residenciais comuns”.

A Reuters acrescenta que a Rússia tem intensificado os bombardeamentos aéreos em cidades e vilas distantes da linha da frente, embora Moscovo negue atacar civis.

Entretanto, o Ministério da Defesa russo afirmou que os seus sistemas de defesa aérea abateram 102 drones ucranianos durante a noite, que terão visado pelo menos sete regiões. Já fontes ucranianas referiram ataques contra as refinarias de petróleo de Afipsky e Kuybyshevskyi.

Já esta manhã, António Costa, condenou a ação "deliberada" da Rússia numa "noite de ataques mortíferos" com mísseis russos a serem lançados contra civis e pessoal da delegação da União Europeia (UE) em Kiev, na Ucrânia.