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Foram cumpridos "quatro mandados de busca domiciliárias e oito não domiciliárias", que culminaram "com a detenção de dois suspeitos, fortemente indiciados pela prática reiterada do crime de tráfico de estupefacientes".
Segundo a PJ, "no decurso da operação, foram apreendidos mais de 12 tipos diferentes de droga, substâncias origem natural e sintética, entre as quais cocaína, ketamina, MDMA, DMT, 2C-B, 3-MMC, centenas de comprimidos de ecstasy, canábis em resina (pólen), folhas de canábis (liamba), cogumelos alucinogénios e cerca de 600 selos de LSD".
"Além de uma plantação de canábis, os suspeitos cultivavam na sua propriedade, localizada num local ermo e de difícil acesso, no concelho de Oliveira do Hospital, catos, dos quais extraíam de forma artesanal, mas em quantidades significativas, uma substância denominada mescalina", é explicado.
A PJ explica que "esta substância tem efeitos semelhantes aos produzidos pelos 'psicadélicos clássicos', como LSD, que, após preparação, era colocada no mercado em forma de folhas secas e pó, ou cozinhada até obter um ponto rebuçado".
A investigação "permitiu recolher fortes indícios de tratar-se de um grupo organizado, com cariz internacional, já com antecedentes que, em comunhão de esforços, se dedicam exclusivamente ao cultivo, preparação e venda de uma elevada variedade de produtos estupefacientes a revendedores e consumidores".
As autoridades acreditam que "grande parte destas drogas se destinavam a ser comercializadas por um dos detidos no Boom Festival 2025, que começa hoje em Idanha-a-Nova".
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