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"Silêncio Branco" distingue-se pela “sua ambição poética rara, conjugando uma linguagem de fôlego místico e imagético com temas universais como a morte, o amor, o corpo e a memória coletiva”, considerou o júri do prémio.

“É uma obra que transcende o registo confessional, inscrevendo-se na tradição dos grandes cantos visionários, onde cada poema é um fragmento de um mundo reinventado. O júri reconhece nesta voz uma força literária capaz de ampliar os horizontes da poesia contemporânea em língua portuguesa”, acrescenta o júri, na sua declaração sobre a decisão de atribuir o prémio à obra "Silencio Branco", da escritora Teresa Machado.

O Prémio Ulysses foi criado em 2019 pela Revista Ulysses, fundada por dois irmãos irlandeses residentes em Portugal.

Em 2020, após o encerramento da revista, o prémio passou a estar integrado na editora The Poets and Dragons Society, que agora o administra.

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Atribuído anualmente, tem como objetivo estimular e incentivar a produção poética e descobrir novos talentos da poesia escrita na língua portuguesa.

As obras concorrentes são selecionadas por uma comissão que considera o "melhor mérito literário", num relatório entregue ao júri, composto por um máximo de três elementos, de acordo com o regulamento, especialistas em literatura.

A galardoada desta sétima edição do Prémio Ulysses foi conhecida no Bloomsday, a 16 de junho, na 95.ª edição da Feira do Livro de Lisboa, numa referência à obra de James Joyce "Ulisses", que dá nome ao prémio, e ao dia na vida do seu protagonista, Leopold Bloom, que a obra relata.

Em 2024, o Prémio Ulysses foi atribuído à obra "Tarântula", de João Rasteiro.