
Estes concertos celebram não só o percurso de Rui Veloso, mas também a própria história da música popular portuguesa, que ele ajudou a transformar desde que, em 1980, lançou o icónico álbum "Ar de Rock". Com apenas 23 anos, o músico revolucionou a música nacional com canções como 'Chico Fininho', 'Saiu para a Rua' ou 'Sei de uma Camponesa', que rapidamente se tornaram hinos de uma nova geração.
Ao longo de quatro décadas e meia, Rui Veloso construiu uma carreira ímpar, marcada por 18 álbuns de originais, mais de dois milhões de cópias vendidas e sucessos intemporais como 'A Paixão (Segundo Nicolau da Viola)', 'Porto Sentido' ou 'Não Há Estrelas no Céu'. O álbum "Mingos & Os Samurais", lançado em 1989, continua a ser um marco do pop-rock nacional, com mais de 200 mil exemplares vendidos — um dos discos mais vendidos de sempre em Portugal.
Autodidata na guitarra, nascido em Lisboa em 1957 e criado no Porto, Rui Veloso é também reconhecido pelo seu talento enquanto compositor e intérprete, e pelas parcerias com o letrista Carlos Tê, com quem criou grande parte do seu repertório. A sua carreira internacional inclui colaborações com artistas como B.B. King, Eric Clapton e Bonnie Raitt, sem nunca perder o enraizamento nas sonoridades portuguesas.
A presença da Banda Sinfónica da GNR e os arranjos de John Beasley prometem dar nova vida aos clássicos do artista, num espetáculo que junta o rock, o blues e a música popular com a sofisticação de uma orquestra sinfónica.
Distinguido com a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique, Rui Veloso continua a ser uma referência incontornável da cultura portuguesa. Estes concertos assinalam não só um marco na sua carreira, mas também uma oportunidade única para o público revisitar — ou descobrir — a força poética e musical de um dos maiores artistas do país.
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