
A atuação acontece num cenário único e simbólico: um aquário de 40 metros, com 160 mil litros de água doce, que recria o ambiente das florestas tropicais submersas. A instalação combina areia, rochas vulcânicas, troncos e mais de 10 mil organismos vivos, num espaço inspirado na estética japonesa do wabi-sabi, onde imperfeição e efemeridade convidam à contemplação.
A banda sonora original da exposição, de Rodrigo Leão, amplifica a experiência de quietude e ligação à natureza.
A exposição “Florestas Submersas” foi inaugurada em 2015 como a última grande obra de Takashi Amano (1954–2015) e tinha inicialmente duração prevista de três anos. No entanto, a adesão massiva do público levou à sua permanência até hoje, tornando-se uma das atrações mais emblemáticas do Oceanário.
Aqueles que conseguiram bilhetes para este espetáculo ou compraram na bilheteira, ou concorreram a um passatempo criativo.
“Acreditamos que experiências emocionais e imersivas são essenciais para fortalecer a ligação entre pessoas e ecossistemas”, sublinha, em comunicado, Marta Cabral, diretora de Marketing do Oceanário, reforçando que a colaboração com Carolina Deslandes pretende celebrar essa mesma conexão através da arte.
Mais do que um concerto, este será um momento de comunhão entre música, natureza e reflexão — um convite à contemplação e ao cuidado com o planeta.
Comentários